Mensagem do dia
01/08/2010:

De carona na Copa foi-se um semestre

 

 

Todos nos admiramos como o tempo passa depressa. Pode ser apenas uma sensação, mas este ano, com a promoção da Copa do Mundo, fez os primeiros meses, e especialmente Junho, correrem ainda mais.

 

Vale a pena dar uma olhadinha para trás e ver o quanto avançamos. Ou deixamos de acelerar. Escola, trabalho, projetos pessoais, cuidados com a saúde... muita coisa que planejamos nem foi começada, outras conseguimos concluir com êxito.

 

No âmbito da família Cazzolato e seus encontros, podemos considerar que avançamos: temos um Conselho! Desde maio o grupo está funcionando: Leandro, Iraci, Sílvio, Laércio, Maria Inês, Fabrísio e Jorge Rodrigo. Outros familiares também participaram das teleconferências, e os resultados já começam a aparecer: foi dado o start do QuiEC, com a definição da data, e caminhamos para a definição do local. Isso é muito positivo e nos entusiasma para continuarmos nessa empreitada. Pode dar um pouco de trabalho, para uns e outros, mas, no final, vem à lembrança aquela série publicitária de um cartão de crédito, quem se lembra? "Horas de trabalho no site, tantos reais; camisetas em cores personalizadas, tantos reais; combustível, pedágio e diárias do hotel, tantos reais; ...passar três dias com toda a família reunida no mais alto astral... não tem preço!"

 

Nos próximos meses nossa agenda prevê a reserva efetiva do hotel, com a decorrente logística de pagamento planejado, ensaios de programação para o evento, e escolha do logo. Vamos agitando entre nossos familiares, não esquecendo que temos este site, nosso ponto de encontro permanente. Não é necessário esperar a reunião do Conselho, as idéias podem ir circulando nas mensagens aqui postadas.

 

Já que falamos em site, muitos podem estar achando nossa página meio parada, e bem desatualizada em alguns pontos. É verdade, há muito o que fazer. O time do site por muito tempo resumiu-se ao Plínio, com o Donizete na retaguarda. Depois ficou sendo o Plínio e o Donizete. E, de um ano para cá, o Plínio passou para a retaguarda, e o Donizete, que ainda não conseguiu se aposentar, definiu algumas prioridades. Assim, todo o material de atualização passou a figurar na página de abertura. O Leandro (Azul) se prontificou a participar, até já elaborou uma estrutura alternativa, mas nossas agendas não têm permitido que nos reuníssemos para transformar as idéias em ação.

 

Mesmo assim, está funcionando, sempre aberto aos recados, comunicações e colaborações (notícias, fotos). Para aqueles mais resistentes, lembro que vale a pena vencer a timidez e mandar uma mensagem de vez em quando, mesmo que seja apenas um abraço: cada novo email postado faz a alegria dos leitores do site, revigora o sentimento de amizade que nos une.

 

E, retomando o início do texto, lembro que ainda temos cinco meses completos em 2010. Se o tempo passa muito rápido, podemos ser rápidos também, na decisão de começar os projetos ensaiados ou na conclusão das tarefas pendentes. Passou a Copa, logo terminam as férias de Julho, as chuvas retornam encerrando a seca e o inverno, eleições, Natal... e vamos começar os preparativos finais para o QuiEC!

 

Donizete.

 

 


Mensagem do dia
03/01/2010:

Chegou 2010!

 

 

Mais um ano se apresenta diante de nós. Doze meses, ou 54 semanas, ou 362 dias (já passaram 3) ou quase 9 mil horas. Para cuidarmos do corpo, da mente do ambiente em que vivemos, e, no limite, da nossa sobrevivência financeira! Encerramos 2009 e começamos 2010 com muita festa e comemoração. Mas já é hora de, como se dizia antigamente, arregaçarmos as mangas e retomarmos a rotina.

 

Estamos inseridos num contexto histórico e geográfico, mas dependemos, acima de tudo, de nós mesmos. Compete a cada um, antes de mais nada, conhecer-se e estar em harmonia consigo mesmo; só assim se pode partir para as empreitadas com grandes chances de sucesso. Portanto, nada de colocar a culpa no tempo que chove demais, no dinheiro que não entrou, nesse governo que é uma desgraça, nos clientes que desapareceram, na estupidez do chefe, na crise, na mulher, nos filhos... Mantenhamos o foco nos nossos projetos, superemos os eventuais tropeços e vamos em frente!

 

No âmbito da grande família Cazzolato 2010 promete bons agitos. Teremos três aniversários de 80 anos, três cinqüentenários, uma comemoração de bodas de prata, duas comemorações de maioridade, três primeiros aniversários, pelo menos um casamento e 3 bebês! Motivos para nos reunirmos e festejarmos não vão faltar. Mas, convém lembrar, também as festas exigem planejamento e trabalho...

 

Nossa agenda reserva também uma pauta importantíssima para este ano: o planejamento do QuiEC. No primeiro semestre temos que decidir, antes de quaisquer outros assuntos, sua data. Ou melhor, o ano, porque o mês de agosto tem sido apontado como o mais adequado, não só para a reserva do local, como para os que vêm do Exterior. De todo modo, todas essas decisões só terão validade se obtivermos consenso, palavrinha mágica que nos permitiu fazer até hoje quatro eventos maravilhosos.

 

E consenso começa com o radical latino con, cujo significado é contigüidade, companhia. Portanto, não poderemos decidir nossos assuntos isoladamente, temos que nos reunir. Claro, não seria sensato reunir todos os familiares para decidirmos quando, onde e como vai ser nossa reunião... Parece mais inteligente seguirmos o exemplo da maioria das democracias atuais e recorrermos à ao sistema representativo. Nessa linha, proponho formarmos um grupo – com representantes de todos os ramos Cazzolato – para tocarmos adiante nossos projetos, especialmente a viabilidade e organização do Quinto Encontro Cazzolato.

 

Na qualidade de “dono da família”, título que aceitei honrosamente (rs...), convoco meus congêneres, ou seja, a terceira geração, para que escolham, em cada família, um representante para compor esse grupo consultivo/deliberativo/executivo. Somos 40, entre netas e netos (por nascimento ou casamento), todos candidatos a participar desse conselho familiar.

 

Usando das prerrogativas que o título me concede, proponho assumir a função de coordenação geral, se assim for da vontade da maioria. Dessa forma, nosso conselho seria composto de 8 pessoas – um de cada família: Cinza, Roxa, Vermelha, Laranja, Amarela, Verde e Azul – mais o “dono”, que participaria despido de sua camisa original verde.

 

Quais seriam as funções desse conselho? Conversar e articular no âmbito de sua família, colher as demandas e sugestões, pactuar no conselho, retornar as decisões para a família. Essas decisões implicam também na repartição (e execução) de tarefas, daí o caráter consultivo/deliberativo/executivo do grupo. A convocação, portanto, é para trabalhar efetivamente!

 

Está lançado o plano. Aguardo retorno com opiniões, idéias, sugestões, etc, e, principalmente, adesões! (rs...) Aproveitando a oportunidade, reitero os votos de um 2010 feliz e produtivo para todos nós!

 

Donizete.

 


Mensagem do dia
24/08/2009:

Um ano de QEC... Avançando pelo Século XXI

 

 

Queridos familiares,

 

Há exatamente um ano encerrava-se o QEC. Nesses doze meses, ocorreram muitas novidades em nossas famílias, embora nem todas destacadas (ainda) aqui no site: mudanças, viagens, casamentos e a inesperada partida do nosso tão querido Firmino. Mas, na mesma família Roxa, tivemos a alegria da chegada de mais um bisneto Cazzolato: Artur Benício. E, proximamente, aguardamos outro bisneto/a (família Cinza) e uma tataraneta (família Verde).

 

Desde a virada do século, nossa família vive um momento especial de transição. Perdemos nossa grande referência da primeira geração, nossa mãe-vó-bisa Palmira (em 2001), e, precocemente como foram seus irmãos Avelino e Appolônia, partiram Hermenegildo (2005) e Firmino (2009), ao mesmo tempo em que despontou a quinta geração, com a chegada de Larissa em 2005. A sequência natural das famílias é o constante suceder de gerações, e parece ter chegado a hora e a vez dos netos de Marco Rino e Palmira assumirem mais diretamente a função de levar acesa a chama da amizade que cultivamos em torno do nome Cazzolato.

 

Direciono este lembrete especialmente aos 40 (23 + 17 agregados) mezzo-jovens e mezzo-maduros (de Cláudia Regina e Jorge Rodrigo até Moacir e Iraci, com respectivas e respectivos). Cabe a nós tocar o calendário dos eventos, cuidando de sua viabilidade e planejamento, e, principalmente, mantendo a interatividade deste site, escrevendo mensagens, enviando notícias e fotos, provocando debates, estimulando nossos filhos, etc. Se avançamos na realização de quatro grandes Encontros, avançamos também na conquista deste espaço. O site Cazzolato pode continuar sendo o local preferencial de nossas comunicações, nossas opiniões, nossas lembranças; uma referência que nos distingue e nos enche de orgulho.

 

Neste momento histórico de intensa virtualidade técnica, mas centrado fortemente no consumo e nos apelos materiais, num cenário em que os valores éticos parecem ter perdido a intensidade, podemos encontrar refúgio em nossos grupos familiares. Enquanto não nos encontramos novamente, a centenas ou milhares de quilômetros uns dos outros, temos o site, que nos aproxima e nos lembra constantemente os valores do respeito, da união, das origens, da dedicação. Se queremos mostrar para nossos filhos e netos que é possível um mundo mais justo e solidário (Yes, we can!), podemos dar um testemunho concreto, cultivando nossa amizade no cazzolato.com.br .

 

Matando a saudade do Quarto Encontro Cazzolato, aqui vão mais algumas fotos.

 

Foto 1      Foto 2      Foto 3      Foto 4      Foto 5      Foto 6      Foto 7      Foto 8      Foto 9      Foto 10      Foto 11     

 


Mensagem do dia
01/07/2009:

Adeus Firmino!

 

 

Um mês atrás chorávamos compartilhando a dolorosa tarefa de enterrar nosso Firmino. Com sua licença, Codó, Claudia, Fabrisio, Marco Antonio, todos os cor-de-vinho, ele era nosso tio, nosso irmão, nosso cunhado, nosso tio-avô, nosso primo. Mais que tudo, porém, nosso grande amigo. Quem não tem uma história que ilustra sua disposição, dedicação, seu coração sem limite?

 

Uma partida sem aviso. Subitamente, um golpe, uma semana de sofrida esperança, e o adeus. A cerimônia, a volta prá casa. A incompreensão, o desalento. As noites difíceis, os dias arrastados. Outros dias. E a vida se impondo no cotidiano do trabalho, do cuidar, do cuidar-se. E os familiares, os amigos aqui e ali. E transcorreu o mês de junho. Logo contaremos dois, três, seis meses. Um ano.

 

Certamente o tempo se encarregará de cicatrizar as feridas. Permanecerá a saudade, na lembrança dos pequenos fatos ou dos seus grandes gestos. E vamos prosseguir, porque a vida nos leva avante. Sempre. Com a fé que aprendemos e abraçamos, podemos perceber o conforto que se coloca em nosso caminho: os filhos que crescem, os projetos que nos absorvem, as amizades, os afazeres, os acontecimentos. E vamos compreender, cada vez mais, nossa insignificância individual ante a grandeza da vida.

 

Nossa família, tão cara ao nosso querido Firmino, aqui está. Outros partiram antes dele, assim como nós também partiremos, cada um ao seu tempo. E a família Cazzolato, que se manteve, que soube absorver tantos impactos, saberá se manter. Também nos unem esses momentos de contrição, assim como nossos felizes encontros. Façamos um agradecimento pela sua presença entre nós, pelas boas lembranças que ficaram.

 

Eu e Silvana, assim como a Celina e o Ênio, fomos agraciados com uma jamais imaginada despedida no feriado de 21 de abril. Numa viagem de trabalho, Firmino veio a São Paulo, esticando o final de semana aqui em Campinas. Por um descuido, nossa máquina fotográfica estava descarregada no momento em que decidi registrar tão ilustre e simpática visita; mas consegui fazer um involuntário clic, consumindo a energia restante na bateria. E assim ficamos com uma derradeira imagem do nosso Firmino Cazzolato.

 

Donizete.



Mensagem do dia
30/07/2008:

Quase um ano de Site, quase um ano de QEC

 

 

No último texto, em fevereiro, lembrávamos a passagem do tempo, que nos tinha proporcionado meio ano de site Família Cazzolato. E o tempo continuou: quase outro tanto se passou, estamos às vésperas do QEC!

 

Conseguimos continuar com o site, um pouco aos trancos e barrancos. Todos os menus estão ativos, faltando apenas alguns sub-itens; acumulamos muitas imagens e textos, e estamos com material no estoque, aguardando um pouco mais de disponibilidade! Muitos declararam ver o site todos os dias, ou, pelo menos, uma vez por semana. Podemos concluir, como destacou a Claudinha, que a família Cazzolato no Brasil adquiriu um patrimônio virtual.

 

Não conseguimos, contudo, manter a regularidade desejada. Principalmente no tocante às perguntas, dúvidas, sugestões. O cotidiano da sobrevivência concorre - em condições vantajosas - com os planos que reservamos para o site, assim como nossos relacionamentos diários com familiares e amigos, que, evidentemente, sempre falam mais alto. Mesmo assim, estamos considerando o balanço como positivo; nossos avanços foram maiores do que os retrocessos. Se não atingimos todas as metas, a principal foi alcançada: criar um ponto de encontro na Rede.

 

Estamos, portanto, todos de parabéns. Se o site do Encontro, que logo foi alçado à condição de site da família, hoje se constitui em patrimônio Cazzolato, é porque foi de fato assimilado por nós: vemos, acompanhamos, comentamos, escrevemos, aguardamos. Vamos para o QEC com o mesmo entusiasmo, ou melhor, vamos para a etapa final do QEC, que já está acontecendo na tela desde agosto passado.

 

Deixo aqui meu solene pedido de desculpas por alguma expectativa não correspondida, especialmente na falta de retorno para muitos e-mails, como aquele em que o Alejandro comentou, com muita propriedade, a questão das camisetas brancas... Mas a pergunta da Inês esta semana não pode deixar de ser respondida, pela urgência da hora. Vamos a ela.

 

Anos 65/75. Por que não anos 60, exatamente como sugeriu a Bruna? Na verdade, é um aprimoramento da idéia. Estamos sugerindo um retorno à juventude dos (primeiros) netos da Bisa. Ou seja, desde a Iraci e o Moacir, até a Ana Helena, Ana Maria e Regina, todos vivenciamos nossa adolescência/juventude nesse período - de meados da década de 1960 até meados da década de 1970, quando começaram os casamentos.

 

Mas não precisamos nos preocupar. Mesmo que alguém venha fantasiado de Celi Campelo ou de Elvis Presley, tudo bem, eles fizeram sucesso por muitos anos. Nossa faixa vai de Beatles/Roberto Carlos até Pink Floyd. Claro, não estamos falando de Noel Rosa - muito para trás - ou de Madonna - muito para frente. Deu para perceber? Rock, um pouco de bossa nova, jovem guarda, peace and love, cabelos, batas, flores... Nossa noite 65/75 vai ser um sucesso!

 

Donizete



Mensagem do dia
10/02/2008:

Meio Ano do Site Cazzolato

 

 

Começamos em agosto de 2007, entramos no Ano Novo e já passamos o Carnaval. São quase seis meses na Rede, tempo suficiente para arriscarmos um balanço.

 

Da nossa parte (basicamente o Plínio e eu) foram muitas horas de preparação, revisão, seleção, contatos com servidores, com o Google, edições, conversões, downloads, uploads, etc. E, da parte da família propriamente, foram muitas opiniões, dicas, idéias, sugestões, correções, comunicações, colaboração com material fotográfico, etc.

 

Ainda falta ativar três itens do menu principal, ou seja, pode-se dizer que nosso site está 70% pronto. Dois deles dependem do meu tempo disponível (Nossa História e Geografia Cazzolato), e o terceiro - Cazzolato em Ação, depende do material que a família enviar, da mesma forma que a atualização do Notícias das famílias. O item QEC vai sendo completado à medida que nos aproximamos do evento.

 

Mas o grande sucesso da página está no item Mensagens Recebidas. Até o momento foram 84 e-mails, enviados por mais de 40 pessoas. São notícias, cumprimentos, opiniões, dúvidas, provocações, etc., que nos fazem lembrar como é bom ter amigos na família, ou como é bom ter uma família de amigos.

 

Mas, com tanta amizade, dá para arriscarmos um pouco de disputa. Muitos devem estar curiosos: quem mais escreveu? Que família será a campeã de participação? A resposta não é tão fácil de se obter. Podemos simplesmente computar o total absoluto de mensagens, mas dessa forma estaríamos privilegiando as famílias mais numerosas. Então, que tal a relação desse total com o total de pessoas da família? Também podemos verificar o número de pessoas que escreveram (uma única pessoa pode escrever muitas mensagens, fazendo subir o índice da família)... E um e-mail assinado por duas ou mais pessoas, como fica?

 

Vejam como a questão vai longe. De todo modo, com o intuito de atender à curiosidade familiar, e também incentivar a competição saudável, colocamos os dados na planilha, e obtivemos os seguintes resultados gerais:

         Medalha de ouro: Verde e Amarela

         Medalha de prata: Vermelha

         Medalha de bronze: Laranja, Roxa e Marrom

 

É evidente que nem todos têm a mesma facilidade de acessar o site, assim como nem todos trabalham direto em conexão com a Internet. Dessa forma, não podemos medir a participação das pessoas apenas pelos e-mails enviados ao site, até porque muitos são enviados diretamente para os organizadores (estes não foram computados no placar acima), e temos que considerar também outros tipos de participação, como os contatos verbais, por exemplo.

 

Consideramos, portanto, que está valendo a pena dedicar algum tempo livre, nosso site é um sucesso! Queremos agradecer a acolhida de todos e lembrar, mais uma vez, que ainda estamos aguardando mensagens de novos participantes, não só entre os jovens - normalmente mais conectados - mas também dos terceirões... Aos que já estão engajados diretamente com mensagens, fica um apelo: compartilhem o entusiasmo com aqueles que ainda estão apenas lendo, vamos estimular nossos primos, avós, tios, etc. Assim nosso site ficará ainda melhor.

 

Donizete



Mensagem do dia
06/01/2008:

Reis Magos

 

Seis de Janeiro, dia dos Santos Reis. Conforme a tradição européia, nesse dia os três reis magos - Melchior, Gaspar e Baltazar - teriam chegado a Belém, após longas viagens em direção à estrela que cada um visualizou em seu reino distante.

 

Na distante Água Fria das nossas origens, esses personagens faziam parte do presépio, juntamente com os pastores, as vacas, os carneiros, e o anjo com a mensagem "Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade". E sua data marcava também o fim dos festejos natalinos - nesse dia se desmontavam presépios e árvores-de-natal.

 

Hoje a mídia nos prepara enxurradas de promoções comerciais. Em outubro temos o dia das crianças, em novembro começa o Papai Noel diariamente na tela, depois o Réveillon, e na seqüência se engatam os sambas-enredo do Carnaval. Bem diferente da época rural dos nossos pais e avós.

 

Mesmo sendo uma data religiosa, o Natal, na velha Água Fria, só passou a ser comemorado de forma mais marcante nos anos cinqüenta. Presentes? Algumas famílias começaram essa prática já na virada dos anos sessenta, quando muitos já tinham se mudado para São Paulo (Santo André), e novos hábitos de um Brasil 'moderno' se difundiam pelo Interior.

 

A passagem do ano era comemorada, mas não se comparava aos exageros gastronômicos atuais. Não havia queima de fogos, nem ceia nem champanhe. Mas a alegria era intensa, havia grande entusiasmo. Nas comemorações e, principalmente, no dia-a-dia árduo da lavoura.

 

Levantar-se bem cedo, enfrentar a enxada sob o sol forte, almoçar pelas nove horas, tomar café ao meio-dia, e, ao anoitecer banhar-se no chuveiro de corda: essa era a rotina dos homens. As mulheres também se levantavam cedo, e cabia-lhes preparar a comida, cuidar da roupa (lavar, passar e costurar) e da casa, o que incluía tarefas hoje impensáveis como puxar água do poço. Em muitas ocasiões homens e mulheres iam para a roça, assim como as crianças. Não havia estatutos que impedissem a participação dos pequenos nas tarefas da vida rural: cuidar dos menores, ajudar na cozinha ou na roça, levar a marmita. Assim funcionavam as famílias, solidárias na condução do cotidiano.

 

Daí certamente vem a principal herança da Água Fria: a união. As famílias estavam sempre unidas, e compartilhavam o dia-a-dia com tantas famílias vizinhas. Este ano temos o QEC, oportunidade excepcional de reafirmarmos esse viver solidário, unido, confiante.

 

Faltam apenas sete meses! Continuemos antenados no site, preparando as idéias e os bolsos... O final do ano foi muito conturbado para os organizadores, e não foi possível "fechar" o local e as condições, o que deve ocorrer até o final deste mês.

 

Aproveitamos para reafirmar os votos de excelente 2008 para todos, e bons preparativos para o QEC!



 

Mensagem do dia 13/11/2007:

As cores das famílias Cazzolato

 

As cores das famílias, ou melhor, de cada ramo da grande família Cazzolato, têm sido utilizadas em quase todas as mensagens enviadas ao site, mostrando, mais uma vez, que a idéia foi bem assimilada e é muito prática. Recentemente, porém, algumas cores foram o próprio tema de algumas mensagens, em questionamentos interessantes.

 

Em vista dessas dúvidas, e considerando também que os mais jovens não se lembram – ou nunca souberam – como tudo começou, é conveniente retomarmos a questão, esclarecendo como surgiram essas cores, que objetivos buscavam e como foram definidas.

 

Durante a organização do SEC, em 1998, percebeu-se que a família tinha já um porte razoável, e que talvez fosse difícil a pronta identificação das pessoas. Pensou-se inicialmente em crachás, e depois veio a idéia de uma camiseta inteiramente colorida. Avançando na discussão, logo se percebeu que as cores poderiam funcionar também como identidade de cada grupo familiar, naquele e nos próximos encontros.

 

Sendo os filhos de Marco Rino/Palmira apenas sete, não foi difícil definir que cores utilizar. Tomaram-se as cores primárias (azul, vermelho e amarelo) e as secundárias (roxo, laranja e verde), que totalizam seis. Faltava uma cor, então se recorreu ao cinza. Buscava-se um conjunto equilibrado de tonalidades, sem que as cores quentes ou as frias se destacassem.

 

É interessante lembrar que o condutor do projeto utilizava cores e tonalidades no dia-a-dia do seu trabalho, buscando dar aos mapas a máxima harmonia cromática. Assim, seguro sobre o tema (ou presunçoso), não estendeu a discussão para o conjunto da família, até porque se tratava de uma experiência.

 

E como se atribuíram as cores para as famílias? Uma das premissas foi manter a ordem cronológica das famílias na seqüência natural das cores, ou seja, como se sucedem no arco-íris. (Relembrando as aulas de física, as cores são a decomposição da luz solar, ou seja, da radiação visível; quem se lembra do disco de Newton?)

 

Também se tomou o cuidado de atribuir as cores mais freqüentes na Natureza para os grupos familiares maiores. E assim, após alguns ensaios, chegou-se ao arranjo adotado:

 

Primeira família - Avelino - AZUL

Segunda família - Hermenegildo - VERDE

Terceira família - Eugênio - AMARELO

Quarta família - Appolonia - LARANJA

Quinta família - Maria Luiza - VERMELHO

Sexta família - Firmino - ROXO

Sétima família - Angelina - CINZA

Visitantes do evento - BRANCO

 

Convém lembrar que os nomes das cores podem variar, assim como, em alguns casos, a percepção individual de cada tonalidade. Na linguagem técnica, o azul é ciano, o vermelho é magenta e pende para uma tonalidade rosa. No linguajar comum, o laranja pode ser alaranjado, o cinza cinzento, e o roxo é também chamado de violeta.

 

Entretanto, a confusão maior é nas subtonalidades. Um amarelo claro, dependendo da mistura que tiver, pode ser creme, areia, bege. O verde, se misturado com um pouco de vermelho, passa a ser oliva, se mais amarelado é verde-limão. Mas também pode ser verde-água, verde-piscina, verde-abacate. E assim por diante.

 

Também vale a pena lembrar que as cores, em cada ambiente cultural, adquirem determinadas conotações. O amarelo, por exemplo, juntamente com o branco, é associado à própria luz, sendo a cor mais utilizada nas auréolas das imagens de santos. Mas quando um jogador de futebol se acovarda numa partida, dizemos que amarelou. O roxo tem sido utilizado, recentemente, como a cor da new age, da elevação espiritual, enquanto na tradição interiorana brasileira é associado à morte. Mas o preto é a cor do luto, que em outros países pode ser azul ou branco.

 

Na definição e atribuição de cores às famílias não se levou em conta, é importante frisar, nenhuma dessas conotações. Tomou-se o conjunto das cores pela sua funcionalidade em termos de distinção visual, nada mais.

 

A questão da distinção, aliás, foi o argumento principal da mensagem recebida, recentemente, da sétima família, questionando a praticidade da cor cinza, que facilmente pode ser confundida com o branco. E a sugestão foi mudar a cor da família para marrom.

 

Analisamos a questão e verificamos que a colocação é bastante pertinente, e, em função da previsível expansão do grupo Cazzolato nos eventos, adotamos uma nova tabela de cores:

 

Avelino - AZUL

Hermenegildo - VERDE

Eugênio - AMARELO

Appolonia - LARANJA

Maria Luiza - VERMELHO

Firmino - ROXO

Angelina - MARROM

Outros Cazzolato - CINZA

Participantes no evento não Cazzolato - BRANCO

 

Lembramos, por fim, que o grande objetivo da associação das cores com cada família é o aprimoramento dos nossos encontros, o fortalecimento da família como grupo. Mais que esta ou aquela tonalidade identificando nosso ramo familiar, importa é estarmos juntos, unidos, com espírito alegre e sempre dispostos.

 

Afinal, com respeito pelas outras cores, somos todos Cazzolato roxo!



 

Mensagem do dia 20/10/2007:


        No cotidiano da velha Água Fria, os meses de inverno - junho a agosto - eram marcados pela colheita do café. Chegando setembro, ou começo de outubro, voltavam as chuvas, recomeçando então os ciclos agrícolas, em torno dos quais viviam os nossos antecessores.


        Assim como a lavoura, as famílias também conhecem ciclos. E os Cazzolato viram, recentemente, o início de uma nova safra: a quinta geração, ou os tataranetos de Palmira e Marco Rino.


        O primeiro broto desse novo ramo saiu da família Azul, é andreense e nasceu em
29/06/05. É a Larissa, filha da Aline e do Sérgio, neta da Cacilda e do Jabes (Nenê), e bisneta da Elvira. Infelizmente seu bisavô Avelino Cazzolato não teve a alegria de conhecê-la.


        O segundo broto nasceu em
30/12/06, é iporanense e se chama Maria Eduarda. Filha da Débora e do Fernando, neta da Ivone e do José Marcos, e bisneta do Olívio Foganholo, só vai conhecer a bisavó paterna, Appolonia Cazzolato Foganholo, por fotografias. Mas recebe o carinho dos demais membros da família Laranja, como a prima (em segundo grau) Carine.


        E o terceiro tataraneto, o Pedro, é o caçula geral da família, como destacamos na primeira página do site. Campograndense, nasceu em
19/05/07, para alegria dos pais, da avó, dos bisavós e demais membros da família Vermelha.


        Mas, retornando à comparação das famílias com a lavoura, podemos dizer que também tivemos, nos últimos anos, inesperada colheita. Dia 23 de outubro marca dois anos da partida de Hermenegildo Cazzolato, o patriarca do ramo Verde. Nascido em Quatá, em 1929, faleceu em Campo Grande, aos 76 anos. Seu corpo jaz em Santo André, cidade onde viveu entre 1969 e 1990. Ali também foi tomada sua última fotografia.


        Nossa homenagem e nossa imensa saudade...


Até a próxima!


 

Mensagem do dia 21/08/2007:


        O mês de agosto é especial para a família CAZZOLATO no Brasil.


        Há 108 anos nascia, em ALTIVOLE, província de Treviso, região do Vêneto, Itália, MARCO RINO CAZZOLATO, e, 5 anos depois, PALMIRA ANTONELLO.

 

Eles deixaram alguns filhos, netos e bisnetos que vão dar CONTINUIDADE AO SOBRENOME.

 

Mas a família continua crescendo, enriquecida com novos sobrenomes.

 

O brotinho mais novo dessa árvore nasceu em 19/05/07, e seu nome é PEDRO FREGADOLLI KAWAHATA BARRETO. O Pedro é filho da Camila e do Marcelo, neto da Maria Inês e bisneto da Maria Luiza. Ele é o terceiro tataraneto da Bisa, e o primeiro da família vermelha.

 

Este mês também era especial na velha Água Fria, porque se comemorava o padroeiro do bairro: São Roque. A FESTA era no entorno da igreja, que, infelizmente, acabou demolida nos anos 1980.

 

Mas nossa família acabou preservando a alegria de agosto, com nossos memoráveis Encontros.

 

Daqui a exatamente um ano estaremos novamente juntos, e nos próximos doze meses vamos nos encontrando neste site, lembrando momentos, trocando informações e curiosidade, e preparando o QEC - Quarto Encontro Cazzolato.

 

Viva!