GEOGRAFIA CAZZOLATO

 

ITÁLIA e Europa

 

 

Os Cazzolato são originários do Vêneto, região italiana cuja capital é a famosa Venezia, aportuguesada como Veneza. Essa região, localizada no norte do país, constituiu, entre 1300 e 1800, aproximadamente, a República de Veneza, cujo símbolo é o leão alado de São Marcos (evangelista).

 

A cidade de Asolo era um importante núcleo da República, e ali estão alguns cartórios que guardam muitas informações cadastrais, como, aliás, é comum em toda a Europa. Através desses registros, sabe-se que, em 1717, existiam três pequenos proprietários (de terra) em Altivole de sobrenome Cazzolato: Andrea, Valentin e Zuane.

 

A República de Veneza se extinguiu no início do século XIX, passando então a integrar o império francês, e, posteriormente o austríaco. O movimento de independência ("ressurgimento") da Itália, que objetivava, simultaneamente, a unificação de toda a península, concluiu-se com a anexação de Veneza, em 1866, e de Roma, em 1870. Nessa época, Altivole pertencia a Treviso, que hoje é uma das sete províncias do Vêneto.

 

As últimas décadas do século XIX registraram um forte movimento migratório em toda a Europa, cujos excedentes demográficos se transferiram maciçamente para a América. No Vêneto não foi diferente, e os Cazzolato fizeram parte desses fluxos, que, já no século XX, levaram o sobrenome para a América do Sul, e, posteriormente, para a Austrália.

 

Atualmente, os Cazzolato são relativamente poucos na Itália. Soube-se, nas pesquisas informais (basicamente Google), que estão na Lombardia, em Piemonte e na Calábria, mas, na quase totalidade, permanecem no próprio Vêneto.

 

Entretanto, não se conseguiu ainda juntar as informações para se saber quais Cazzolato são parentes efetivamente. Essa tarefa demanda muito tempo e aguarda patrocínio.

 

Em Riese Pio X reside Cecilia (dal Bello) Brunato, filha de VIRGINIA Cazzolato, irmã de Marco Rino Cazzolato. Entretanto, sendo filha de mulher Cazzolato, não recebeu o nome. Cecilia, que veio ao Brasil no TEC, tem duas filhas, Lídia e Fausta, que já confirmou a vinda para o QEC, com o marido Valentino e o caçula Stefano.

 

Relembrando: Ida (Dametto) de Marchi, que esteve no Brasil em dois encontros, é filha de Santina, a segunda entre as irmãs de Palmira Antonello Cazzolato. Natural de Altivole, e lá vivendo até hoje, teve sete filhos (entre os quais Ado e Marino, que participaram do TEC com as esposas Agnese e Pia) e uma única filha, Vilma, que veio ao Brasil no SEC, acompanhada do marido Felice.

 

Marco Rino Cazzolato, nascido em Altivole, teve 6 irmãs e apenas 2 irmãos. O mais jovem, GUERRINO, migrou para a Bélgica e lá permaneceu, falecendo em 2001. Seus três filhos são Emiro, Lucia e Danny (esportista), que respondeu ao nosso contato de 2007, mas a comunicação se interrompeu. Nessa resposta, ela se refere a primos vivendo na Suíça e Austrália. Do outro irmão de Marco Rino, Angelico, praticamente não temos notícias.

 

Uma das irmãs de Marco Rino, por ter sido mãe solteira, passou o sobrenome para o filho, que migrou para a Austrália. (ver Geografia Mundo)

 

Ainda reside em Altivole ADELINO Cazzolato, o irmão mais novo de Natale (tio Beppe). Também chamado Nino, tem dois filhos, um falecido precocemente. O mais jovem, Giuseppe, esteve no Brasil alguns anos atrás, com o filho e a então esposa GIA, que é chilena. Conhecemos, dez anos atrás, duas das irmãs do Adelino, que também viviam em Altivole. Mas os contatos não avançaram. Outra das irmãs vive na Argentina. (ver Geografia Mundo)

 

Contatou-se, nas pesquisas através do Google, Giuliano Cazzolato, ciclista, e seu filho Cristiano, que estagiou recentemente em Tóquio (www.cazzolato.com). Há um jogador de basquete, Nicolò Cazzolato, e outro jovem Cazzolato, Marco, provavelmente alemão, já que seu nome consta entre os ex-alunos de uma escola de Berlim. Também há um Andrea Cazzolato artista, e o médico Giuseppe Cazzolato, muito citado. Mas a comunicação com eles, se foi iniciada, não avançou.

 

Um dos contatos que parece promissor é CLAUDIO Cazzolato, de 58 anos, nascido na França, filho de outro Guerrino Cazzolato, que, à semelhança do nosso tio Guerrino, foi trabalhar em minas de carvão. Claudio é professor em Castelfranco Veneto, mas tem uma função política em Vedelago, algo talvez como vereador. Vive em Fanzolo (vizinha de Altivole), mas pouco sabe da história da família, que se dispôs a pesquisar.

 

Há um site que indica a presença dos sobrenomes na Itália (e nos Estados Unidos). Lá se descobre, por exemplo, que os Cazzolato estão presentes em apenas 18 comuni (=cidades) italianas. A título de comparação, por exemplo, os Magurno estão em 76, e os Gallina em 784 cidades! E há outros sobrenomes muito mais freqüentes, como Martini, que aparece em 1939 cidades, e o campeão Rossi, em 4541. Vale a pena conferir em http://gens.labo.net/it.