GEOGRAFIA
CAZZOLATO
BRASIL
A família Cazzolato no Brasil, pelo que conhecemos até o momento,
abrange dois ramos. Além do nosso, que descende de Marco Rino,
há o ramo descendente de Natale, conhecido como tio Beppe,
primo de Marco Rino. Por terem vindo juntos na
emigração para o Brasil, e terem sido vizinhos por muito anos,
seus descendentes sempre se consideraram parentes, mesmo porque, se os pais
eram primos em segundo grau pelo sobrenome, eram de primeiro grau pelo lado
materno: a mãe de Natale era irmã da mãe de Marco Rino. Mas é usual, em genealogia, considerar apenas a
linhagem paterna, e, sendo assim, os dois núcleos que iniciaram a família Cazzolato no Brasil constituiriam linhagens distintas.
Tendo desembarcado
em Santos, os dois futuros capi de família foram direto para
uma fazenda em Olímpia, no norte do
Estado de São Paulo. Poucos anos depois, fixaram-se no oeste do Estado, na
região ainda hoje chamada Alta
Sorocabana, no município de Quatá, mais precisamente no bairro da Água Fria. Esse bairro pode ser considerado o berço da família Cazzolato no Brasil, pois ali nasceram quase todos os
filhos de Marco Rino e metade de seus netos. Natale ali se casou e teve todos os cinco filhos.
A referência urbana
dos aguafrienses, porém, não era Quatá,
a sede municipal, mas Rancharia, sede
do município vizinho, que era muito mais próxima. Em termos de transporte, a
referência era Moema, a estação
ferroviária da qual se serviam nas viagens para São Paulo ou Presidente
Prudente.
Cerca de três
décadas depois, o bairro em que viviam - junto ao limite Quatá/Rancharia,
passou a integrar o município de João
Ramalho, emancipado em 1959. E seus descendentes, atualmente iniciando a
quarta geração, hoje se distribuem por três estados brasileiros: São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul,
como se vê no mapa do Brasil. Em termos numéricos, São Paulo ainda é o estado
com mais Cazzolato (43 residentes), seguido de Mato
Grosso do Sul (32).
Focando e detalhando
essa distribuição, pode-se observar que os Cazzolato
do Brasil mantiveram considerável dinâmica territorial ao longo dos 80 anos de
existência da família. Muitas localidades acolheram ou ainda acolhem os filhos
de Marco Rino e Palmira,
como se vê no mapa de cidades Cazzolato. Atualmente,
a cidade com maior número de familiares é Campo
Grande (24), seguida de São Paulo
(13) e Iporã
(12). Na seqüência vêm Campinas, São José dos Campos e Corumbá empatada com Santo André.
Por muito tempo se
acreditou que nenhum outro parente, com o mesmo sobrenome de Marco Rino, tivesse vindo para o Brasil. Encontram-se, aqui e
ali, Cazzonato, Caselato, Cazollari, Cassiolato, e outras
formas parecidas.
Recentemente, porém,
com a facilidade da comunicação eletrônica, soube-se da nadadora Flávia Cazzolato, que no noticiário esportivo mais recente tem
sido citada com outro sobrenome. Também foi confirmado que, em algum posto dos
bombeiros cariocas, serve o tenente Alan Cazzolato,
provavelmente filho de Ademir Cazzolato. Mas até o
momento não se conseguiu um contato direto.
Descobriu-se também, em 2008, algumas famílias
com nosso sobrenome